14/05/2011
Foi mais ou menos assim...
08/05/2011
Apresentação em Braga
03/05/2011
Rendimento Mínimo no JN...
Ou ver em http://www.jn.pt/blogs/babel/archive/2011/05/03/rendimento-po-233-tico-garantido.aspx
26/04/2011
...Recomendável segundo a ficha
21/04/2011
...
17/04/2011
15/04/2011
Deste gosto deste...
14/04/2011
08/04/2011
Quem tem olho é Rei...
(ESGOTADO)
Renato Ferrão distinguido com o Prémio de Artes Plásticas União Latina 2010
05/04/2011
Escritores Esquecidos 9
29/03/2011
Foi mais ou menos assim...




Em restauro
23/03/2011
Lançamento do livro 'Rendimento Mínimo"


20/03/2011
Dia Mundial da Poesia
Diga lá um Poema
Foyer da Galeria Mário Cesariny Piso 1
O público é convidado a dizer poesia em frente a uma câmara num espaço informal montado como um estúdio de gravações com estrado e microfone. As gravações são transmitidas em diferido em vários écrans distribuídos pelo CCB.
O Jogo e o Caos
Exposição de Mário Botas (1952-1983)
Bengaleiro Norte Piso 1
Uma seleção de cerca de 80 desenhos do artista-médico que desenvolveu a sua curta carreira a partir de 1971, em que as referências literárias e poéticas percorrem um universo visual inquietante, de grande riqueza simbólica. Em colaboração com a Fundação Mário Botas.
14:00 - 15:30
ARTES POÉTICAS - De poesia e de vida
Sala Eugénio de Andrade Piso 1
Workshop com António Carlos Cortez*
Do modo como ela se tece e se contorce, do seu trabalho, da sua técnica, dos modos vários em que a poesia apresenta como linguagem estranha.
De poesia falemos. Depois de termos, no ano passado, viajado por alguns poemas portugueses, desde a Idade Média, passando por Camões até à actualidade, eis que, agora, faremos um percurso contrário: como falar de poesia, que é no fundo a poesia, quando lida por poetas de hoje? Lendo e dando a ler a melodia, a música das palavras, dando livre curso à imaginação, à palavra poética como palavra transfiguradora, falaremos, pois, de poesia. Assim, viajando no tempo das palavras, veremos (porque ler é ver) poemas de Ana Luísa Amaral, Irene Lisboa e Adília Lopes, Vasco Graça Moura, Nuno Júdice, Fernando Pinto do Amaral, Gastão Cruz, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge, Maria Teresa Horta, João Rui de Sousa, António Ramos Rosa, Herberto Helder, Sophia de Mello Breyner, Jorge de Sena, Vitorino Nemésio, David Mourão-Ferreira, Mário Cesariny, Fernando Echavarría, Eugénio de Andrade, Alexandre O'Neill, Manuel Gusmão, Luís Quintais, Luís Miguel Nava, Carlos de Oliveira, Ruy Belo, Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro vendo a ideia de poesia e de poema em alguns textos destes autores. Falemos, assim, de poesia.
* Professor de Literatura Portuguesa. Poeta e crítico literário.
Colaborador do Jornal de Letras e de revistas da especialidade, Relâmpago (Fundação Luís Miguel Nava) e Colóquio-Letras (Fundação Calouste Gulbenkian)
Publicou cinco livros de poesia, o último dos quais "Depois de Dezembro" (Licorne/ Casa do Sul, 2010)
14:30
De viva voz
Sala Luis de Freitas Branco Piso 1
Poetas e outras personalidades dizem poesia sua ou de outros.
Apresentação e coordenação Elisabete Caramelo
Convidados Fernando Echevarría / Filipa Leal / Jaime Rocha / Armando Silva Carvalho / Pedro Mexia / Gastão Cruz / Pedro Tamen / Margarida Vale de Gato / Nuno Júdice / Miguel Manso / A. Dasilva O. / António Carlos Cortez
14:30
Maratona de Leitura
Sala Fernando Pessoa Piso 2
Seleção de poemas de Herberto Helder ditos por diferentes personalidades.
Apresentação e coordenação Pedro Lamares
Convidados António Mega Ferreira / Paula Morão / Isabel Alçada / Fernando Pinto do Amaral / Gabriela Canavilhas / Paulo da Costa Domingos / Lídia Jorge / Maria João Seixas / Diana Pimentel / Inês Fonseca Santos / Filipa Leal / Diogo Dória
14:30 - 16:30
Conferências
Sala de Leitura Piso 1
14:30 > Diana Pimentel
Grande plano, montagem, ar falado: o macropoema de Hérberto Hélder
16:30 > Gil Heitor Cortesão
“Harmonizam-se os sons, os perfumes e as cores” (Charles Baudelaire, As flores do mal)
Gil Heitor Cortesão aborda a questão das correspondências entre as artes visuais e a literatura, destacando a originalidade e “excentricidade” de Mário Botas.
15:30 ●
Rodrigo Amado
Un Certain Malaise
Sala Almada Negreiros Piso 2
Rodrigo Amado (músico e fotógrafo) constrói uma narrativa imaginária com música e imagens em torno da temática de Os Passos em Volta e do próprio universo pessoal de Herberto Helder.
Rodrigo Amado Saxofone e imagens
Gabriel Ferrandini Bateria
17:30 ●
Social Smokers
Magnetic Poetry
Sala Almada Negreiros Piso 2
Os Social Smokers aproveitaram o 1º Concurso de Poetry Slam, realizado em Portugal, para encetar um projecto transversal de spoken word, música e imagem. O espetáculo apresenta diversas criações do seu primeiro disco, editado em Portugal. A formação reúne: Silva o Sentinela, Jorge Vaz Nande e Biru nas vozes e autoria dos poemas e Alex Cortez no baixo, programações, teclados e composição musical. Os Social Smokers contam habitualmente com a participação de José Lencastre (saxofone), Sérgio Costa (guitarra e teclados), Ivo Palitos (bateria e percussões) e João Pedro Gomes (vídeo).
Social Smokers
Magnetic Poetry
Exposição de Fotografias de João Silveira Ramos
Foyer da Sala Almada Negreiros Piso 2
Para assinalar o Dia Mundial da Poesia, os Social Smokers e a Galeria Monumental, com o apoio do CCB, promovem esta exposição sobre o tema “Magnetic Poetry”.
Projeto apoiado pelo Festival Silêncio!
Para consultar o programação completa: http://www.ccb.pt/sites/ccb/pt-PT/Programacao/Literatura/Pages/DIAMUNDIALDAPOESIAMAR2011.aspx
13/03/2011
O Número 4 da Revista Piolho

«Tu numeris elementa ligas» Dragonetti
Com as participações de Erberto H. Elder, Vasco Desgraça, António Lobo de Carvalho, Joël Basso, Pedro de Melo Fonseca, Miguel Oliveira, Joaquim Barlavento, Charles B. Trak, Atília Oops, Mário de Sá Cordeiro, Doutor Três Pescoços, Jonh Resistence, Phil Lupi , Joe Texas, Jorge Barros, Oliveira Martins Roxo, ARL, Emanuel Frieiras, Animal Licorne, Lurdes Terracota, (ilustrações), Grupo Porteño,Pedro Calcoen, Jack B. Daniels
número dedicado à heteronomia. Março 2011
Coordenado por Sílvia C. Silva, Meireles de Pinho (capa e arranjo gráfico), Fernando Guerreiro e A. Dasilva O.
05/03/2011
Foi mais ou menos assim...
28/02/2011
Novidades das Edições 50kg
27/02/2011
Foi mais ou menos assim...
06/02/2011
Foi mais ou menos assim...

Herberto Helder, sem querer, publica para alfarrabistas, acusa o responsável das Edições Mortas. O editor volta à "trincheira" com a 'Piolho', revista de poesia que não é produto
Como pode a frágil poesia reocupar o lugar de combate e o lado conspirativo? Numa revista despojada, que circula de mão em mão, gesto de clandestinidade à luz do dia. Eis a proposta de A. Dasilva O., velho agitador urbano, que admira a "resistência" dos insectos. A revista chama-se Piolho por esse motivo, e por um outro: o projecto foi concebido (com algum pecado, por certo) no café portuense que tem o mesmo nome.
"Regressamos à trincheira", proclama o poeta e director da nova publicação. Uma trincheira de palavras feita revista, como noutros tempos de combate e generosas utopias. Sendo assim, renega-se o gosto oficial, padronizado. "Criamos uma revista suja em termos de poesia", ponto de encontro e partilha de "várias gerações de escritores".
A Piolho propõe o combate. E, ao mesmo tempo, assume-se como lugar de sobrevivência da poética. Livre, insubmissa. Hoje, "as editoras oficiais recusam a poesia: não é produto, não vende", acusa A. Dasilva O. Recentemente, refira-se, um dos mais importantes editores portugueses decretou o fim da poesia: os poetas, se quiserem, mandam imprimir meia dúzia de exemplares para os amigos, e mais não será necessário - disse.
Nos prosaicos dias que correm, na opinião do coordenador da Piolho, apenas Herberto Helder fura o bloqueio e apresenta tiragens aceitáveis. No entanto, involuntariamente, o autor de A Cabeça entre as Mãos "publica para alfarrabistas, que esgotam a edição em poucos dias: estão à espera que o poeta morra para, depois, vender primeiras edições esgotadas".
Co-fundador da Caos, uma das primeiras rádios livres do Porto, A. Dasilva O., na poesia, ou António S. Oliveira quando a mão lhe descai para a prosa, desenvolveu diversos projectos editoriais ao longo das últimas três décadas. Criou e editou revistas como a Marquesa Negra , Última Geração ou a Voz de Deus. É responsável das Edições Mortas, editora agora quase em pousio, porque trabalhava com "cerca de 400 livrarias e outros postos de venda" que, entretanto, fecharam na sua maioria e "não pagam nem devolvem os livros".
O mesmo destino teve a sua própria livraria. A paixão dos insectos e dos livros levou-o a abrir a Pulga, no Porto, onde apenas havia espaço para obras de pequenas editoras. O projecto era mais vasto: pretendia o livreiro-poeta incentivar outros pequenos editores a abrirem a Pulga em Braga, Coimbra, Lisboa e no Algarve. A frenética ideia quedou pelo caminho. Fica na penumbra a Pulga, emerge a Piolho - "poesia suja" em capa branca, imaculada.
Uma publicação para "honrar o passado combativo, refractário e de conspiração" das revistas dos anos 60 e 70, "feitas em stencil , que circulavam debaixo das mesas". Nasceu no histórico Piolho,porque os sobreviventes cafés à moda antiga na cidade devem recuperar o espírito combativo de outrora, "partindo de conflitos estéticos".
Antes do Piolho, o lugar conspirativo de A. Dasilva O. e do seu grupo - promotores das "Conferências do Inferno" e dos "Encontros do Maldito" - , era no Magestic, mas o conhecido e belíssimo café da Rua de Santa Catarina, após a remodelação, "virou-se contra o povo".
Há três anos, com outras editoras independentes, participou numa feira do livro, realizada na Faculdade de Letras do Porto. "Os sete mil alunos e respectivos professores desprezaram por completo a iniciativa, só se vendeu alguma coisa a estudantes italianos. A verdadeira iliteracia está na Universi- dade". Mas o homem das palavras persiste, como os insectos que admira. A poesia continua.
31/01/2011
Homenagem


Poema |
Alguma coisa onde tu parada fosses depois das lágrimas uma ilha, e eu chegasse para dizer-te adeus de repente na curva duma estrada alguma coisa onde a tua mão escrevesse cartas para chover e eu partisse a fumar e o fumo fosse para se ler alguma coisa onde tu ao norte beijasses nos olhos os navios e eu rasgasse o teu retrato para vê-Io passar na direcção dos rios alguma coisa onde tu corresses numa rua com portas para o mar e eu morresse para ouvir-te sonhar António José Forte |

30/01/2011
Para fazer uma ponte...

TRANSFIGURAÇÃO
