“(…)
Tal como a riqueza humana dos negros americanos é odiável e
encarada como criminosa, a riqueza em dinheiro não os pode tornar
inteiramente aceitáveis na alienação americana: de um negro, a
riqueza individual fará apenas um negro rico, porque, no seu
conjunto, os negros devem representar a pobreza
de uma sociedade de riqueza hierarquizada. Todos os observadores
ouviram o grito que apelou ao reconhecimento universal do sentido da
sublevação: «Isto é a revolução dos negros e queremos que o
mundo o saiba!»”
G. D. em 1966.
Guy
Debord, “O Planeta Doente”, p.22-3, Letra Livre, [trad. Júlio
Henriques], Lx, 2014.