Vilancete Entre mim mesmo e mim não sei que se alevantou, que tão meu imigo sou. Uns tempos, com grande engano, vivi eu mesmo comigo, agora no mor perigo se me descobre o mor dano. Caro custa um desengano e pois me este não matou quão caro que me custou. De mim me sou feito alheio, entre o cuidado e cuidado está um mal derramado que por mal grande me veio. Nova dor, novo receio foi este que me tomou: assim me tem, assim estou.
BERNARDIM RIBEIRO
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Eu não sou, eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro. MÁRIO SÁ-CARNEIRO |
CORRUPTELAS DE O’NEILL E DE VITOR SILVA TAVARES
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Sá de Miranda Carneiro
comigo me desavim eu não sou eu nem sou o outro sou posto em todo perigo sou qualquer coisa de intermédio não posso viver comigo pilar da ponte de tédio não posso viver sem mim que vai de mim para o Outro
ALEXANDRE O´NEILL
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Eu não sou, eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte do Tejo
VITOR SILVA TAVARES
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põe lá um aviso na porta da internet
Há 3 horas