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21/10/2011

Guardem as costas em Sirtes...

Julien Gracq (*), A Costa de Sirtes, ed. Vega, Lisboa, s/d.

(*) Pseud. de Louis Poirier
Título Original: Le Rivage des Syrtes
Tradução: Pedro Tamen.
Capa: José Eduardo Rocha, 1992.






"As Sirtes outrora famosa como instância de veraneio para uma classe privilegiada de Orsenna é, agora, uma região inóspita e algo desertificada onde jaz uma série de ruínas que faz lembrar esse passado"
                                                                       ...diz no livro

11/11/2009

Sobre Literatura



"É por isso que nenhum grande escritor se sentiu lesado pelo respeito que o público testemunha à Academia. Pelo contrário, a perspectiva torna-se sombria quando, como é o caso neste meio século, a circulação fiduciária dos «valores literários» começa a ultrapassar exageradamente as reservas, quando, como é o caso, as opiniões emitidas (ou repetidas) sobre as obras do espírito já não se baseiam no contacto directo e íntimo com a obra senão numa ínfima proporção. Esta espécie particular de inflação significa, como não se ignora, que a produção literária definha perigosamente (onde não há pessoas para a lerem, propriamente falando, deixou de haver produção literária) e significa também, finalmente, que um risco se define: o duma imensa e ruinosa desvalorização literária."

Julien Gracq in «A Literatura no Estômago», Assírio & Alvim, pp.36-37, Lx, 1987.