"É urgente pedirmos que cesse em Portugal de escrever quem deixar puder de o fazer. Só o que novo for virá presumivelmente a ocupar lugar na história da poesia, mas essa novidade, em vez de cultivada por si e em si mesma, consistirá antes no resplendor que sempre envolve e acompanha uma voz própria e pessoal, de tal maneira que com ela se confunde mas dela nunca pôde prescindir em tempo algum. Na poesia de um criador, a propriedade ou personalidade são o 'que', a novidade o 'como'. A novidade é o rosto onde se esconde um poeta."
Ruy Belo, "Na Senda da Poesia", pág. 69, União Gráfica, 1969.
Michele Marieschi
Há 7 horas
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