“Desejando dar um resumo dos ultimos
factos, alludo apenas á quadra em que me encontro, pela qual, em lares inglezes
ou inglezados, vai fructificando a arvore do Natal, pendendo a ramaria ao peso
das almofadas para alfinetes, das bolas de vidro prateado, das bocetas com
confeitos e de outras bugigangas; a mais, um cheiro a cêbo, intoleravel, emanando
do classico plum-pudding... Refugio-me
no meu albergue, entricheiro-me; e, se alguem vier aqui convidar-me para alguma
festa... dou-lhe um tiro!... “
Wenceslau de Moraes,
“Cartas do Japão”, pág. 159, Imprensa de Portugal-Brasil, s/d, Lisboa.
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