“
- agora que percorrer o mundo já não é, como no século XV,
empreendimento de grande confusão, alarido e dano. Com todos os
nossos mares aclarados, nenhum tenebroso, e divertidos hotéis
boiantes para os atravessar, providos de adega, de inglesas
sensíveis, - milhares de sujeitos, constituindo já uma classe,
possuindo já um rótulo, globetrotters
(trotadores do globo), trotam, assobiam, dão vivamente a volta ao
Mundo, com a facilidade, se não a filosofia, do fino De Maistre
dando a volta ao seu quarto. Mas estes sujeitos trotam, «para se
dissiparem, não para se acrescentarem», segundo a forte expressão
eclesiástica – e no seu trote contínuo através dos continentes
vão assobiando, porque não vão pensando."
30/09/2017
SOBRE O TURISMO…
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