“Desenhe a forma do
vazio”, dizia o professor de desenho na época do liceu. Dito desta forma, isso
me parecia absurdo, mas, na realidade, tratava-se apenas do intervalo entre o
vaso e sua asa: um espaço que, a meu ver, fazia parte do vazo, isto é, do cheio.
Anne Cauquelin, “Frequentar os Incorporais – contribuição a
uma teoria da arte contemporânea”, pág. 64, Martins Fontes, SP, 2008. Trad.
Marcos Marcionilo
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