“Nós,
Latinos, precisamos acompanhar o movimento do cérebro com o
movimento das mãos, que sublinha e ampara o pensamento.
O
Inglês não faz um gesto quando fala, e ao começar o seu discurso
segura com ambas as mãos a gola do casaco, como que a estrangular a
voz; o Latino estende os braços e as mãos, não à súplica, mas
para dar mais fôlego ao peito e como que para desimpedir, desafogar
o coração.”
M.
Teixeira-Gomes,
“2.ª Parte de Miscelânea – Carnaval Literário”, pp. 30-31,
Livraria Bertrand, 3.ª ed., 1993.
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