15/12/2019

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Nós, Latinos, precisamos acompanhar o movimento do cérebro com o movimento das mãos, que sublinha e ampara o pensamento.
O Inglês não faz um gesto quando fala, e ao começar o seu discurso segura com ambas as mãos a gola do casaco, como que a estrangular a voz; o Latino estende os braços e as mãos, não à súplica, mas para dar mais fôlego ao peito e como que para desimpedir, desafogar o coração.”

M. Teixeira-Gomes, “2.ª Parte de Miscelânea – Carnaval Literário”, pp. 30-31, Livraria Bertrand, 3.ª ed., 1993.

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