“Os prisioneiros de guerra que regressaram à União Soviética foram 2,27 milhões e passaram nos campos de concentração uma média de dez anos isto é se não morreram de exaustão nem foram vencidos por doenças e epidemias. No entanto a causa de morte mais frequente nos campos de concentração foram as frieiras e as gangrenas nos pés porque as pessoas tinham medo de que alguém lhes roubasse os sapatos durante a noite e então dormiam com eles calçados.”
Patrik
Ouředník,
“Europeana – uma breve história do século XX”, pp. 127-8 ,
Antígona Editores Refractários, Lisboa, 2017.
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