Coimbra,
3 de Agosto de 1939 –
Se lhe pudesse dizer o que a
sua dispersão me aflige, me desanima…
Para mim o artista é uma espécie de animal obstinado, com
antolhos, que anda a gemer a vida inteira à roda de um poço, sem
ver mais nada, sem acreditar em mais nada, sem lhe doer mais nada.
Miguel
Torga, “Diário I”, pág. 100, 1941, Coimbra.
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