“Coimbra,
29 de Julho de 1942 – Cada vez mais doente e mais só, a lutar
contra este Portugal como um insecto contra a parede do frasco onde
foi encerrado. Encho-me de coragem, faço das tripas coração, e
subo um centímetro pelo muro acima. Mas escorrego e caio. Não há
esforço nem garras que vençam isto. O frasco é de vidro grosso, e
absolutamente liso.”
Miguel
Torga, “Diário
II” 3ª ed. Revista, pág. 36, Coimbra Editora, 1960.
Sem comentários:
Enviar um comentário