14/05/2016

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Não podemos viver eternamente rodeados de mortos e de morte.
E se ainda restam preconceitos há que destrui-los.
O dever”
Digo bem
O DEVER”
do escritor, do poeta, não é encerrar-se cobardemente num texto,
num livro, numa revista, donde não mais se libertará, mas pelocontrário sair para fora
para sacudir
para atacar
o espírito público
senão
para que serve?
Para que nasceu?


Antonin Artaud, “Carta Aberta... aos Poderes”, pág. 17, Padrões Culturais Editora, 2009, Lisboa.
  
parte 1
parte 2

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