Henri Lafèbvre |
“Na prática
social, conjugam-se a força dos torniquetes, a influência dos
modelos, a importância das instituições. O poder repressivo
serve-se deles para cortar o que sai fora, aniquilar o que lhe escapa.
Os “sujeitos” redu-los à passividade, posto o que, expropriados,
continuam a obedecer imitando (de longe) os modelos, ou
identificando-se (numa falsa proximidade) com as formas propostas.
Daí o dilema para os indivíduos, para os grupos e classes não
dominantes, para povos inteiros. Ou vegetar, asfixiar, apodrecer,
morrer duma morte lenta e miserável; ou então contestar e
protestar, manifestar-se, afirmar-se através da confirmação das
suas diferenças”.
Henri
Lafèbvre op. cit Alberto Pimenta, “O Silẽncio dos Poetas”,
p.105, A Regra do Jogo, 1978.
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