abro-te
a porta entorno o alguidar
cais de joelhos começas a rezar
são 5 horas horas de acordar
e mal te certas levas a dobrar
falas da noite senhoras e bilhar
andas na tosse vou-te cantar
fecho-te a porta ponho-te a andar
caio de joelhos quem vou eu amar?
Nuno Moura in “Nova Asmática Portuguesa”, p. 20, 2ªed.,
Mariposa Azual, 2013.
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