09/06/2014

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Henri Lafèbvre

“Na prática social, conjugam-se a força dos torniquetes, a influência dos modelos, a importância das instituições. O poder repressivo serve-se deles para cortar o que sai fora, aniquilar o que lhe escapa. Os “sujeitos” redu-los à passividade, posto o que, expropriados, continuam a obedecer imitando (de longe) os modelos, ou identificando-se (numa falsa proximidade) com as formas propostas. Daí o dilema para os indivíduos, para os grupos e classes não dominantes, para povos inteiros. Ou vegetar, asfixiar, apodrecer, morrer duma morte lenta e miserável; ou então contestar e protestar, manifestar-se, afirmar-se através da confirmação das suas diferenças”.


Henri Lafèbvre op. cit Alberto Pimenta, “O Silẽncio dos Poetas”, p.105, A Regra do Jogo, 1978.

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